Pedidos de asilo na UE atingem o máximo dos últimos sete anos
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Mais de 1,1 milhão de pessoas solicitaram asilo no bloco em 2023, um pouco abaixo dos níveis da crise de refugiados de 2015.
A União Europeia recebeu o maior número de pedidos de asilo desde a crise de refugiados de 2015-16 em 2023.
Mais de 1,14 milhões de pessoas apresentaram pedidos de proteção internacional no bloco europeu em 2023, revela um relatório da Agência da União Europeia para o Asilo (EUAA) publicado esta terça-feira. mostrou. Os dados ilustram a crescente pressão sobre o bloco devido ao aumento da guerra à sua porta e ameaçam aumentar a força da política nacionalista.
O número de 2023 representa um aumento de 18 por cento em comparação com o ano anterior. É o mais elevado desde 2015-2016, quando 1,3 milhões e depois 1,19 milhões de pessoas procuraram refúgio na UE.
O destino número um no ano passado continuou sendo a Alemanha. Os sírios continuaram a apresentar o maior número de pedidos, sendo os afegãos ainda o segundo maior grupo de requerentes.
Mudanças nas tendências
Ainda assim, o relatório também destacou algumas tendências de mudança.
Embora o número de pedidos de asilo em 2023 tenha sido inferior aos níveis de 2015-2016, o efeito do aumento dos níveis de violência e de guerra às portas da UE é claro.
Os 1,1 milhões de pedidos de asilo somaram-se ao refúgio concedido a 4,4 milhões de ucranianos. Fugindo da invasão da Rússia, os ucranianos não precisam de solicitar formalmente proteção internacional no bloco.
O relatório também registou um aumento nos pedidos dos palestinianos no final do ano, após o ataque do Hamas a Israel em Outubro, que matou mais de 1.100 pessoas e fez cerca de 240 serem capturadas.
O ataque desencadeou uma resposta brutal, com as forças israelenses matando mais de 29 mil pessoas em Gaza. O conflito também desencadeou tensão e violência na Cisjordânia ocupada e em toda a região.
Os sírios apresentaram 38% mais pedidos em 2023 em comparação com o ano anterior, embora isto represente pouco menos de metade dos pedidos apresentados em 2015, quando a Síria estava envolvida numa guerra civil brutal.
Ainda assim, no mês passado, a Frontex, a agência de protecção das fronteiras da UE, também registou o maior aumento de passagens irregulares de fronteiras desde 2016.
Causa nacionalista
O número crescente de requerentes de asilo poderá inflamar ainda mais os debates nos países europeus, onde os partidos nacionalistas e os governos de extrema-direita há muito que dominam o descontentamento público relativamente às políticas de migração.
Numa tentativa de dissipar a tensão, a UE promoveu um acordo histórico em Dezembro sobre novas regras destinadas a partilhar de forma mais equitativa os custos e o trabalho de acolhimento de migrantes e a limitar o número de pessoas que entram.
Contudo, procurando continuar a beneficiar, os nacionalistas insistem que as novas regras não vão suficientemente longe.