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Ucrânia culpa comandante da força aérea russa por ataque a hospital infantil

O russo Sergei Kobylash é apontado como suspeito do ataque de 8 de julho ao Hospital Infantil Okhmatdyt, em Kiev.

Um comandante da força aérea russa é suspeito de ordenar um ataque mortal com mísseis a um hospital infantil ucraniano em julho, de acordo com o procurador-geral da Ucrânia.

O comandante russo ordenou que as forças disparassem um míssil de cruzeiro lançado do ar na manhã do ataque de 8 de julho, disse o procurador-geral ucraniano Andriy Kostin em uma entrevista coletiva na terça-feira.

Em uma publicação no Telegram, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) nomeou o comandante como Tenente-General Sergei Kobylash.

O ataque ao Hospital Infantil Okhmatdyt, em Kiev, matou duas pessoas e feriu 16, além de destruir grande parte das instalações, incluindo o desabamento do telhado do departamento de toxicologia, onde as crianças recebem diálise.

Após o ataque, o prefeito de Kiev, Vitaliy Klitschko, acusou a Rússia de tentar exterminar a população da Ucrânia.

“Agora mesmo, o mundo inteiro pode ver como mísseis russos e drones kamikazes mataram cidadãos ucranianos em nossa pacífica cidade”, disse ele na época.

'Investigação continua'

Embora Kostin não tenha identificado diretamente o comandante russo suspeito do ataque, o SBU nomeou Kobylash, chefe das forças de aviação de longo alcance da Rússia na época do ataque.

Kobylash já é procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra, incluindo ordenar ataques aos sistemas de energia da Ucrânia.

O promotor do TPI, Karim Khan, que também compareceu à entrevista coletiva de terça-feira, não destacou Kobylash, mas se juntou a Kostin ao dizer que um míssil de cruzeiro russo Kh-101 foi o provável projétil usado no ataque ao hospital.

“Parece, de várias fontes e do trabalho que foi feito, que um míssil, um míssil de cruzeiro Kh-101, foi identificado”, disse Khan. “Uma série de fatores precisa ser analisada mais a fundo.”

Kostin acrescentou: “Continuamos a investigação para encontrar outras pessoas responsáveis ​​pelo ataque em Okhmatdyt.”

A Rússia nega ter cometido crimes de guerra na Ucrânia e diz que não tem civis como alvo. Ela rejeitou mandados de prisão por crimes de guerra do TPI como parte de uma campanha ocidental tendenciosa para desacreditar a Rússia.

O TPI emitiu mandados de prisão para seis autoridades russas, incluindo o presidente Vladimir Putin.

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